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[resumo] => O reparo em usinas não resolve o problema. Aumenta-se muito pouco a eficiência. O objetivo é fazer novas usinas, já que estender a vida não é um boa opção, pois usinas novas são mais eficientes.
[7] => A Índia está modernizando seu parque termelétrico de carvão e busca que plantas mais velhas, com mais de 25 anos não sejam mais reparadas. O reparo em usinas não resolve o problema. Aumenta-se muito pouco a eficiência. O objetivo é fazer novas usinas, já que estender a vida não é um boa opção, pois usinas novas são mais eficientes.
Na Índia existem 37 mil MW de plantas antigas com tecnologia subcrítica que necessitam ser desativadas e essa atitude reflete o plano do primeiro ministro da Índia, Narendra Modi, de balancear o fornecimento de energia para atender o enorme crescimento da demanda de energia elétrica, com a proteção ambiental.
O carvão representa 62% da matriz de geração de energia elétrica do total de 300 mil MW de capacidade instalada. A índia está projetado construir cerca de 350 mil MW de usinas novas a carvão para abastecer um país que cresce a taxas de 7% ao ano e que ainda tem cerca de 280 milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica.
No Brasil, algo semelhante deverá acontecer. Precisamos criar um programa de modernização de nosso parque termelétrico. Não é viável o investimento em reparar e aumentar a eficiência somente em um ponto percentual. A construção de usinas novas com tecnologia supercrítica poderia aumentar a eficiência do nosso parque dos atuais 29,26% para 38% reduzindo cerca de 24% as emissões de gases de efeito estufa por kW/h gerado. Esse processo de modernização passa por um programa de governo, que além de ter o benefício ambiental alavancará investimentos novos para os estados do RS e SC da ordem de 5 bilhões de dólares.
O nosso parque de 1.765 MW, 105 vezes menor que o indiano, tem em comum com a Índia o uso de carvões de alta cinza. Na Índia, estão sendo construídas e estão em operação plantas supercríticas com o uso deste carvão, o que demonstra a eficiência da tecnologia. O momento de buscarmos o programa de modernização, que dependerá do empenho político dos nossos parlamentares e dos governadores do RS e SC, é agora.
Se não implantarmos esse programa em dois anos, poderemos ter que enfrentar o triste cenário de fechar usinas, como a Usina de Charqueadas no RS que será desativada em dezembro de 2016, com todos os impactos negativos de emprego e renda em comunidades que estão em busca de mais desenvolvimento e renda.
Fernando L Zancan – Presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral
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Na Índia existem 37 mil MW de plantas antigas com tecnologia subcrítica que necessitam ser desativadas e essa atitude reflete o plano do primeiro ministro da Índia, Narendra Modi, de balancear o fornecimento de energia para atender o enorme crescimento da demanda de energia elétrica, com a proteção ambiental.
O carvão representa 62% da matriz de geração de energia elétrica do total de 300 mil MW de capacidade instalada. A índia está projetado construir cerca de 350 mil MW de usinas novas a carvão para abastecer um país que cresce a taxas de 7% ao ano e que ainda tem cerca de 280 milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica.
No Brasil, algo semelhante deverá acontecer. Precisamos criar um programa de modernização de nosso parque termelétrico. Não é viável o investimento em reparar e aumentar a eficiência somente em um ponto percentual. A construção de usinas novas com tecnologia supercrítica poderia aumentar a eficiência do nosso parque dos atuais 29,26% para 38% reduzindo cerca de 24% as emissões de gases de efeito estufa por kW/h gerado. Esse processo de modernização passa por um programa de governo, que além de ter o benefício ambiental alavancará investimentos novos para os estados do RS e SC da ordem de 5 bilhões de dólares.
O nosso parque de 1.765 MW, 105 vezes menor que o indiano, tem em comum com a Índia o uso de carvões de alta cinza. Na Índia, estão sendo construídas e estão em operação plantas supercríticas com o uso deste carvão, o que demonstra a eficiência da tecnologia. O momento de buscarmos o programa de modernização, que dependerá do empenho político dos nossos parlamentares e dos governadores do RS e SC, é agora.
Se não implantarmos esse programa em dois anos, poderemos ter que enfrentar o triste cenário de fechar usinas, como a Usina de Charqueadas no RS que será desativada em dezembro de 2016, com todos os impactos negativos de emprego e renda em comunidades que estão em busca de mais desenvolvimento e renda.
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