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A China usa menos de 30 % da energia dos USA e deverá triplicar seu GDP até 2030. Com 20 milhões de pessoas sendo conduzidas as cidades por ano, o cimento, aço e a energia serão necessários para que isso se torne realidade.
A China usa 50 % de seu carvão para energia elétrica e por mais que construa renováveis e nuclear, ainda estará usando carvão para gerar energia elétrica, produzir cimento e aço e gerar gás.
A Agencia Internacional de Energia – IEA, no seu último Coal Market Report (dez2014), mostra que o consumo de carvão na China irá aumentar 17 % até 2019. O crescimento será menor que as últimas décadas, visto que o próprio GDP da China irá crescer com números menores. Mesmo assim 22 GW de térmica a carvão foram construídos em 2014 e, no período de 2012 a 2040, China deverá aumentar em cerca de 1800 TWh o uso de energia a carvão, segundo a IEA.
Por outro lado, pouco se fala que o custo da revolução energética da Europa, modelo para muitos países, está aumentando a pobreza energética no continente. Talvez o melhor exemplo, a Alemanha, cerca de 20 % da população já vive na pobreza energética que é definida quando que mais de 10% da receita familiar é para pagar energia.
A política energética “Energiewende” custará simplesmente 735 bilhões de euros e já sofre oposição dos cidadãos germânicos, principalmente quando linhas de transmissão devem cruzar a Alemanha de Norte a Sul para aproveitar mais as energias renováveis.
Devemos entender é que o que serve para um pais pode não servir para outro. A China está em crescimento e tem enormes reservas de carvão e está posicionada perto de grandes exportadores desse combustível (Indonésia e Austrália).
Apesar de continuar aumentado sua produção de carvão precisa, por questões de segurança energética, diminuir a dependência de uma só fonte, por isso investe pesado na diversificação (nuclear, hidro, eólica e solar).
A Alemanha, também por causa da segurança energética – dependência da Rússia, busca aumentar sua produção de fontes domésticas (solar, eólica e biomassa), mantendo uma base de energia firme que é o carvão (45% da geração). Nesse contexto a política energética brasileira, deve ser discutida, no ambiente das necessidades do país, mas as palavras diversificação e segurança energética também estão no centro da discussão.
Temos uma matriz de geração energia elétrica com forte dependência de condições climáticas e como a China estamos crescendo, com um consumo percapita/ano de 2500 Kwh, metade do consumo de Portugal. Por isso precisamos cuidar para que afirmações viesadas não sejam levadas a Sociedade como verdades absolutas e que venham a formar políticas públicas que não sirvam ao interesse da população brasileira.
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A China usa 50 % de seu carvão para energia elétrica e por mais que construa renováveis e nuclear, ainda estará usando carvão para gerar energia elétrica, produzir cimento e aço e gerar gás.
A Agencia Internacional de Energia – IEA, no seu último Coal Market Report (dez2014), mostra que o consumo de carvão na China irá aumentar 17 % até 2019. O crescimento será menor que as últimas décadas, visto que o próprio GDP da China irá crescer com números menores. Mesmo assim 22 GW de térmica a carvão foram construídos em 2014 e, no período de 2012 a 2040, China deverá aumentar em cerca de 1800 TWh o uso de energia a carvão, segundo a IEA.
Por outro lado, pouco se fala que o custo da revolução energética da Europa, modelo para muitos países, está aumentando a pobreza energética no continente. Talvez o melhor exemplo, a Alemanha, cerca de 20 % da população já vive na pobreza energética que é definida quando que mais de 10% da receita familiar é para pagar energia.
A política energética “Energiewende” custará simplesmente 735 bilhões de euros e já sofre oposição dos cidadãos germânicos, principalmente quando linhas de transmissão devem cruzar a Alemanha de Norte a Sul para aproveitar mais as energias renováveis.
Devemos entender é que o que serve para um pais pode não servir para outro. A China está em crescimento e tem enormes reservas de carvão e está posicionada perto de grandes exportadores desse combustível (Indonésia e Austrália).
Apesar de continuar aumentado sua produção de carvão precisa, por questões de segurança energética, diminuir a dependência de uma só fonte, por isso investe pesado na diversificação (nuclear, hidro, eólica e solar).
A Alemanha, também por causa da segurança energética – dependência da Rússia, busca aumentar sua produção de fontes domésticas (solar, eólica e biomassa), mantendo uma base de energia firme que é o carvão (45% da geração). Nesse contexto a política energética brasileira, deve ser discutida, no ambiente das necessidades do país, mas as palavras diversificação e segurança energética também estão no centro da discussão.
Temos uma matriz de geração energia elétrica com forte dependência de condições climáticas e como a China estamos crescendo, com um consumo percapita/ano de 2500 Kwh, metade do consumo de Portugal. Por isso precisamos cuidar para que afirmações viesadas não sejam levadas a Sociedade como verdades absolutas e que venham a formar políticas públicas que não sirvam ao interesse da população brasileira.
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A China usa menos de 30 % da energia dos USA e deverá triplicar seu GDP até 2030. Com 20 milhões de pessoas sendo conduzidas as cidades por ano, o cimento, aço e a energia serão necessários para que isso se torne realidade.
A China usa 50 % de seu carvão para energia elétrica e por mais que construa renováveis e nuclear, ainda estará usando carvão para gerar energia elétrica, produzir cimento e aço e gerar gás.
A Agencia Internacional de Energia – IEA, no seu último Coal Market Report (dez2014), mostra que o consumo de carvão na China irá aumentar 17 % até 2019. O crescimento será menor que as últimas décadas, visto que o próprio GDP da China irá crescer com números menores. Mesmo assim 22 GW de térmica a carvão foram construídos em 2014 e, no período de 2012 a 2040, China deverá aumentar em cerca de 1800 TWh o uso de energia a carvão, segundo a IEA.
Por outro lado, pouco se fala que o custo da revolução energética da Europa, modelo para muitos países, está aumentando a pobreza energética no continente. Talvez o melhor exemplo, a Alemanha, cerca de 20 % da população já vive na pobreza energética que é definida quando que mais de 10% da receita familiar é para pagar energia.
A política energética “Energiewende” custará simplesmente 735 bilhões de euros e já sofre oposição dos cidadãos germânicos, principalmente quando linhas de transmissão devem cruzar a Alemanha de Norte a Sul para aproveitar mais as energias renováveis.
Devemos entender é que o que serve para um pais pode não servir para outro. A China está em crescimento e tem enormes reservas de carvão e está posicionada perto de grandes exportadores desse combustível (Indonésia e Austrália).
Apesar de continuar aumentado sua produção de carvão precisa, por questões de segurança energética, diminuir a dependência de uma só fonte, por isso investe pesado na diversificação (nuclear, hidro, eólica e solar).
A Alemanha, também por causa da segurança energética – dependência da Rússia, busca aumentar sua produção de fontes domésticas (solar, eólica e biomassa), mantendo uma base de energia firme que é o carvão (45% da geração). Nesse contexto a política energética brasileira, deve ser discutida, no ambiente das necessidades do país, mas as palavras diversificação e segurança energética também estão no centro da discussão.
Temos uma matriz de geração energia elétrica com forte dependência de condições climáticas e como a China estamos crescendo, com um consumo percapita/ano de 2500 Kwh, metade do consumo de Portugal. Por isso precisamos cuidar para que afirmações viesadas não sejam levadas a Sociedade como verdades absolutas e que venham a formar políticas públicas que não sirvam ao interesse da população brasileira.