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[resumo] => O preço máximo de R$ 140 pelo megawatt/hora que o governo estabeleceu para o leilão de usinas térmicas realizado ontem, somado à forte valorização do dólar, comprometeram o sucesso das usinas a carvão. "Não havia como ofertar uma usina a carvão por menos de R$ 170 o megawatt/hora", disse o presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral (ABCM), Luiz Fernando Zancan.
[7] => Na avaliação da associação, o governo foi avisado de que o preço estava baixo demais, mas, mesmo assim, decidiu levar três projetos a leilão. "Não coube no preço, mas o governo resolveu testar o mercado. Já havíamos sinalizado que não era possível", disse Zancan.
Segundo o presidente da ABCM, o câmbio ajudou a comprometer competitividade das usinas a carvão, já que praticamente toda a infraestrutura desses usinas tem de ser importada. Em sua avaliação, as térmicas a carvão devem competir apenas com usinas a gás, e não com biomassa, que obtiveram preços abaixo dos R$ 140. Apesar do resultado, ele diz que os investidores não saem frustrados.
"O governo tem de rever a matriz energética e está entendendo isso. Dá para concorrer com gás. Houve reconhecimento que é necessário que o carvão volte a entrar no setor, mas faltou se ajustar ao tom do mercado", disse. O executivo afirmou que tem a expectativa de que os projetos retornem em dezembro, no próximo leilão A-5.
A previsão do setor é de que podem ser gerados negócios de cerca de R$ 10 bilhões com a construção das três usinas térmicas. Apesar de serem crucificadas pela alta geração de gás carbônico que lançam no ar, essas térmicas cumpriram todo o ritual do licenciamento ambiental e têm autorização para entrarem em operação. Elas não foram construídas, porém, porque o governo não realiza um leilão para térmicas de carvão desde 2008.
Hoje, a capacidade instalada das térmicas a carvão do país é de 3.205 MW, geração que tem sido utilizada a plena carga. Na matriz energética, isso equivale a 2,5% da geração nacional. Se forem mantidas as projeções do governo feitas até 2012, esse índice cairia para 1,8%, com o crescimento projetado de outras fontes.
Fonte: http://solos.com.br/node/785#.UickSzakrRF
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Segundo o presidente da ABCM, o câmbio ajudou a comprometer competitividade das usinas a carvão, já que praticamente toda a infraestrutura desses usinas tem de ser importada. Em sua avaliação, as térmicas a carvão devem competir apenas com usinas a gás, e não com biomassa, que obtiveram preços abaixo dos R$ 140. Apesar do resultado, ele diz que os investidores não saem frustrados.
"O governo tem de rever a matriz energética e está entendendo isso. Dá para concorrer com gás. Houve reconhecimento que é necessário que o carvão volte a entrar no setor, mas faltou se ajustar ao tom do mercado", disse. O executivo afirmou que tem a expectativa de que os projetos retornem em dezembro, no próximo leilão A-5.
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Segundo o presidente da ABCM, o câmbio ajudou a comprometer competitividade das usinas a carvão, já que praticamente toda a infraestrutura desses usinas tem de ser importada. Em sua avaliação, as térmicas a carvão devem competir apenas com usinas a gás, e não com biomassa, que obtiveram preços abaixo dos R$ 140. Apesar do resultado, ele diz que os investidores não saem frustrados.
"O governo tem de rever a matriz energética e está entendendo isso. Dá para concorrer com gás. Houve reconhecimento que é necessário que o carvão volte a entrar no setor, mas faltou se ajustar ao tom do mercado", disse. O executivo afirmou que tem a expectativa de que os projetos retornem em dezembro, no próximo leilão A-5.
A previsão do setor é de que podem ser gerados negócios de cerca de R$ 10 bilhões com a construção das três usinas térmicas. Apesar de serem crucificadas pela alta geração de gás carbônico que lançam no ar, essas térmicas cumpriram todo o ritual do licenciamento ambiental e têm autorização para entrarem em operação. Elas não foram construídas, porém, porque o governo não realiza um leilão para térmicas de carvão desde 2008.
Hoje, a capacidade instalada das térmicas a carvão do país é de 3.205 MW, geração que tem sido utilizada a plena carga. Na matriz energética, isso equivale a 2,5% da geração nacional. Se forem mantidas as projeções do governo feitas até 2012, esse índice cairia para 1,8%, com o crescimento projetado de outras fontes.